quarta-feira, 20 de junho de 2012

Quanto tempo cada tipo de material leva para se decompor

Há pouco tempo atrás o pessoal do G1 criou um infográfico legal que mostra quanto tempo alguns materiais demoram para se decompor na natureza.

Enquanto um pedaço de papel demora até 6 meses para se decompor, uma garrafa de plástico demora 100 anos e um pneu demora 600 anos. Isso significa que um pneu do Ford T, o carro que popularizou a indústria automotiva em 1908, ainda pode ser encontrado enterrado em algum lixão, e vai ficar por lá por muito tempo - pelos próximos 500 anos!



Este tipo de informação é importante para nos lembrar da importância da reciclagem. Reciclando lixo garantimos ao mesmo tempo que menos material é extraído da natureza e que uma menor quantidade de lixo será jogada no meio-ambiente. A reciclagem ajuda a diminuir o nosso impacto na natureza a curto e a longo prazo, e ajuda a diminuir a necessidade de investimento em lixões e aterros sanitários.

O que mais me assusta com o problema da reciclagem do lixo é que o descarte irresponsável do lixo já causou o surgimento de duas "manchas" gigantes de lixo plástico no meio do oceano Pacífico. O tamanho é incerto, mas há reportagens que dizem que elas tem o dobro do tamanho do estado do Texas e outras dizem que as duas manchas juntas têm o dobro do tamanho dos Estados Unidos (esta estimativa me parece muito exagerada, provavelmente o repórter copiou errado de algum lugar). Estes depósitos de lixo flutuante foram descobertos em 1997 e são formadas por lixo lançado no mar por navios e plataformas de petróleo, além de lixo que deságua nos oceanos trazida pelos rios. Após ficar boiando por um tempo a deriva, os lixos são levados pelas correntes marítimas até duas regiões do oceano Pacífico aonde estas correntes marítimas se movimentam em círculos, formando enormes “redemoinhos”. Quando o lixo que entra nessas áreas, ele fica preso nas correntes, formando as duas manchas gigantes de plástico com centenas de quilômetros de extensão e até 10 metros de profundidade.




Um comentário: